Fim de ano é época de listas

O anúncio de que esse ano Steve Jobs não fará sua tradicional apresentação na MacWorld San Francisco - e a tristeza do Henrique com a notícia - me fez pensar nas coisas incríveis que eu já fiz nessa vida.

Preciso fazer essa lista. Com certeza ela inclui ter visto Jobs, de quem eu sou superfã, no palco do Moscone Center apresentando o iPhone. E, depois da apresentação, vê-lo a menos de dois metros de mim, apesar de cercado por seguranças.

Eu vi de perto uma lenda viva, que pode ir embora a qualquer momento. Essa emoção ninguém nunca vai tirar de mim.

I am...

... speechless.

Couture Makeup Palette, da Givenchy. US$ 45 na Sephora.

Juuuu, olha isso!! Você já viu??

Vingancinha

Depois de agüentar camisetas, cartazes, nomes de produtos diversos, sites engraçadíssimos e até legenda de seriados na TV paga em Engrish, chegou a vingança: camisetas à venda nos Estados Unidos em protuguês. Ou qualquer outro nome que vocês queiram dar...

... e as danadas ainda custam US$ 105!! (e, bom, pelo menos viagem está escrito com G, né?)

Voltando ao assunto...

... Seda. E o seu "A vida não pode esperar".

Fiz uma oficina sobre marketing viral essa semana na Jump Education e, em uma das aulas, foi mostrado aquele vídeo feito para a campanha da real beleza da Dove. Já antigo, mas ainda superválido. Horas e mais horas, maquiagem, cabelo, etc, para transformar uma garota normal e uma modelo, uma mulher deslumbrante.



Em qual dessas duas versões da vida você acredita?

Eu acredito na beleza natural. Mas sei que corretivo e rímel me ajudam tremendamente, por exemplo. Isso sem falar no meu cabelo, que é um caso a parte. Ele fica do jeito que eu quiser, mas demoooooora.

Se for me basear nessas duas campanhas, viro consumidora e defensora da Dove no ato.

(Mesmo porque a campanha da Dove é linda, e esse mote de "transformar a forma como muitas meninas se sentem ao redor do mundo", válido -- mesmo que tenha sido criado em defesa da indústria da beleza, a mesma que massacra essas meninas)

Dá licença de eu ser visceral?

Faz tempo que eu tenho criticado os rumos do mercado de comunicação. A falta de tempo de quem sabe fazer para acompanhar e ensinar quem está aprendendo a fazer é um grande problema. Mas, no mundo googlalizado, em que basta digitar a palavra para ter acesso a tudo o que gira em torno dela, falta de informação e erros básicos são inadimissíveis.

O exemplo é besta (pretendo postar todos que encontrar pelo caminho), mas vamos lá.

Edição de dezembro da revista Elle.

Uma daquelas páginas de tendência. A princesa Paola com uma roupa X. A legenda: Paola de Bragança e Orleans, modelo, com vestido Y.

Poxa, qualquer pessoa que estudou História do Brasil no colégio sabe que o nome da família (entre tantos outros) é Orleans e Bragança. Não é a questão da modelo (ela é linda mas não estou preocupada com ela), mas quem é essa pessoa, jornalista, que não sabe o sobrenome dos dois únicos imperadores que esse País teve?? Ou do cara que proclamou a Independência, se for o caso?

O nome do menino que faz Malhação ninguém erra, né? Pelo amor de Deus....