Diretamente do boletim B-coolt dessa semana:
"Quando um povo perde a capacidade da indignação, também perde sua identidade. E isso se estende a todas as áreas da sociedade, seja moral, ética, política ou econômica".
Bernardo Kliksberg
25 de junho de 2008
24 de junho de 2008
Frase comprometedora do dia
What I am about to write will undoubtedly elicit mockery and ridicule for weeks, if not months, to come. But I have to speak the truth: I love "Xanadu."
Jen Chaney, The Washington Post
É cruel, eu sei, mas eu assino embaixo. Nada supera por o filme no FFWD para ver apenas as músicas. Vira e mexe eu faço isso. E as roupas, então? E aquele monte de neon? E andar de patins? Mas eu sempre pulo aquela do clipe em desenho animado, que eu não suporto.
Aliás, há alguns anos, quando a folha comemorou os 100 anos do cinema com uma enquete em que cada dia uma personalidade ou passante dizia qual seu filme favorito, meu sonho era ser entrevistada. Pra responder "Xanadu" só pra ver a cara de besta do repórter...
Update: mandei um e-mail para a Jen e ela me respondeu! "You are not the first person to e-mail me today. Thanks so much for the kind words; glad to know I am not alone in my "Xanadu" fixation.
A "moda" do tapa-cofrinho (ou: ai, socorro!!)
Passeando pelo blog da queridíssima e chiquérrima Ju (Conexão South Beach), me lembrei dessa nova "moda" (se é que se pode usar essa palavra) que a distinta Mulher Melancia está querendo propagar: a do tapa-cofrinho.
Isso mesmo. Ta-pa-co-fri-nho!!
Há uns bons anos eu, representante desde criancinha da classe das tanajuras, tenho tido problemas e muita dor de cabeça para encontrar calças legais, sejam elas jeans ou sociais. Sempre falo pras vendedoras: "me explica por quê eu tenho de comprar uma calça que vai ficar mostrando a minha calcinha pro meu chefe, pelo amor de Deus??". Já tive momentos de ódio mortal.
Veja bem. Não é necessário ter cintura alta, mas uma vez eu vi uma menina na praça de alimentação do Shop. Iguatemi com uma legítima tong verde-limão todinha de fora. Todinha! Foi uma das cenas mais disgustings que eu já vi nessa vida.
Que os estilistas deixaram de fazer roupas para os corpos reais, isso eu já sei faz tempo. Já cansei de ver menina magrinha com roupa "troncha". Haja paciência para experimentar peças e peças atrás de uma que vista bem.
Para contornar essa dificuldade, as mais avantajadas me saíram com esse tal de tapa-cofrinho. O substituto do velho e bom moletom na cintura nada mais é que um pedaço de pano com duas faixas para serem amarradas na parte da frente do corpo, ressaltando ainda mais a barriguinha (pelo menos, no caso da "Melância"). Basicamente, a regra é essa: você compra uma calça que não cabe na sua bunda e tasca um tapa-cofrinho em cima. Ó que prático!!
É nessas horas que eu peço força aos céus...
OBS.: a foto da Melancia de tapa-cofrinho, copiada do Ego, foi editada de propósito! Gatchenha...
20 de junho de 2008
Pergunta do dia - com resposta!!
Estava muito encafifada com uma coisa.
Há semanas, desde que a propaganda no novo sabonete Palmolive Amazônia (veja no youtube) entrou no ar, eu ficava me perguntando: e desde quando a Amazônia tem cachoeira??
E não é que tem?? Googlei o assunto e me apareceu o portal Amazônia de A a Z entre as respostas. No portal, uma página inteira só sobre as cachoeiras selvagens (existem cachoeiras amigáveis? :P - sugestão de André Faure) de Presidente Figueiredo, município que fica a apenas 100 km de Manaus.
Poisé. Nunca me ensinaram isso na aula de Geografia. Aliás, muita gente tinha a mesma dúvida que eu. Vivendo e aprendendo.
PS.: O filme omite totalmente a semente de linhaça, presente na fórmula, das imagens exibidas. Mas isso não vem ao caso, não é?
Há semanas, desde que a propaganda no novo sabonete Palmolive Amazônia (veja no youtube) entrou no ar, eu ficava me perguntando: e desde quando a Amazônia tem cachoeira??
E não é que tem?? Googlei o assunto e me apareceu o portal Amazônia de A a Z entre as respostas. No portal, uma página inteira só sobre as cachoeiras selvagens (existem cachoeiras amigáveis? :P - sugestão de André Faure) de Presidente Figueiredo, município que fica a apenas 100 km de Manaus.
Poisé. Nunca me ensinaram isso na aula de Geografia. Aliás, muita gente tinha a mesma dúvida que eu. Vivendo e aprendendo.
PS.: O filme omite totalmente a semente de linhaça, presente na fórmula, das imagens exibidas. Mas isso não vem ao caso, não é?
Slogan do dia
Vila Olímpia:
Foi o Maluf que fez!!
Foi o Maluf que fez!!
(Piadinha interna para todos os paulistanos - ou moradores dessa cidade maravilhosa - que, como eu, precisam todos os dias se munir de paciência e bom humor para chegar ao trabalho - ou à balada, dependendo da hora do dia - nesse bairro maravilhosamente bem planejado!!)
PS.: Estou iniciando uma campanha para a construção de um edifício-garagem nas imediações. Quem concorda comigo, levanta a mão!!
7 de junho de 2008
Vergonha alheia
Dica do Te Dou Um Dado? que me fez rir por pelo menos meia hora no dia de ontem. Até agora não estou me aguentando!!
O moço ao lado, Lucas Celebridade, é o maior sucesso de Luzilândia, no Piauí. É radialista, modelo, apresentador de eventos, enfim, um verdadeiro showman. Atendendo supostamente a pedidos dos seus fãs, o rapaz decidiu fazer um "ensaio sensual" no meio do mato. Socando pilão, fazendo beicinho, se escondendo atrás de folhas gigantes... É uma foto melhor que a outra. Ficou difícil escolher uma para ilustrar esse post, mas essa é uma das campeãs. Check it out a linguinha. Que demais!
Nos comentários, tem gente até recomendando que Lucas, ao se formar na faculdade, vá para o Rio de Janeiro procurar a Globo... Vergonha alheia perde.
O blog do moço fica aqui, nesse mesmo Blogger.
Frase do dia: Defina ensaio sensual.
3 de junho de 2008
Por que eu queria morar na Europa
Não é só por causa das sensacionais culinárias de Portugal, Espanha, França ou Itália. Não é só para ganhar em euro. E nem só por não ter de ter medo do sistema de saúde, seja ele público ou privado.
Porque a moda na Europa é tudo. E, morando lá, você deixa de converter, ou seja, de ter pena de pagar 90 euros por uma jaquetinha da Zara. Mesmo porque você sabe que essa mesma jaquetinha vai custar entre 500 e 600 reais na Zara daqui, então... Já dizia um ditado popular: quem converte, não se diverte.
Mas foi em uma revista americana que eu descobri uma preciosidade européia: a grife francesa A.P.C., que é tipo uma Zara, com menos variedade e que tem fama de fazer roupas mais bem acabadas. O topzinho xadrez da coleção Madras (www.apc.fr/madras/) virou meu novo objeto de desejo!
Porque a moda na Europa é tudo. E, morando lá, você deixa de converter, ou seja, de ter pena de pagar 90 euros por uma jaquetinha da Zara. Mesmo porque você sabe que essa mesma jaquetinha vai custar entre 500 e 600 reais na Zara daqui, então... Já dizia um ditado popular: quem converte, não se diverte.
Mas foi em uma revista americana que eu descobri uma preciosidade européia: a grife francesa A.P.C., que é tipo uma Zara, com menos variedade e que tem fama de fazer roupas mais bem acabadas. O topzinho xadrez da coleção Madras (www.apc.fr/madras/) virou meu novo objeto de desejo!
2 de junho de 2008
A TV e seu poder de me deixar tristinha
Há uma corrente secreta na televisão para me deixar deprê nesse momento tornozelo em recuperação.
Além da já citada campanha do Pão de Açúcar, mais duas coisas atualmente no ar têm o poder de me deixar mal de verdade.
Uma delas é a campanha institucional da CCR, que tem como música-tema "Nada Será como Antes", de Milton Nascimento.
Não me passa a vontade de querer pegar uma estrada feliz, por mais que eu adore a AutoBan e admire várias coisas que o grupo fez por algumas rodovias brasileiras - vide a Dutra. Eu sei que tudo é uma questão de ponto de vista, mas as propagandas de carros utilitários são mais felizes nesse sentido do que essa da CCR, que me deixa na boca o gosto de oportunidades perdidas.
A outra tem uma razão emocional muito mais plausível e explicável. Trata-se da música de abertura da novela Ciranda de Pedra. "Redescobrir", do saudoso Gonzaguinha, é uma canção linda. Mas que foi ouvida à exaustão por um pai choroso e inconformado no dia da morte da também saudosa Elis Regina. Eu era pequena, mas foi um dos dias mais marcantes e tristes da minha vida.
Até queria aproveitar os dias em casa para ver novela das 6 - um luxo impensável na vida de muitas pessoas. Além disso, gosto do tema, dos anos 50, mas... dá arrepios só de lembrar daquela tarde remota. É uma pena.
Além da já citada campanha do Pão de Açúcar, mais duas coisas atualmente no ar têm o poder de me deixar mal de verdade.
Uma delas é a campanha institucional da CCR, que tem como música-tema "Nada Será como Antes", de Milton Nascimento.
Não me passa a vontade de querer pegar uma estrada feliz, por mais que eu adore a AutoBan e admire várias coisas que o grupo fez por algumas rodovias brasileiras - vide a Dutra. Eu sei que tudo é uma questão de ponto de vista, mas as propagandas de carros utilitários são mais felizes nesse sentido do que essa da CCR, que me deixa na boca o gosto de oportunidades perdidas.
A outra tem uma razão emocional muito mais plausível e explicável. Trata-se da música de abertura da novela Ciranda de Pedra. "Redescobrir", do saudoso Gonzaguinha, é uma canção linda. Mas que foi ouvida à exaustão por um pai choroso e inconformado no dia da morte da também saudosa Elis Regina. Eu era pequena, mas foi um dos dias mais marcantes e tristes da minha vida.
Até queria aproveitar os dias em casa para ver novela das 6 - um luxo impensável na vida de muitas pessoas. Além disso, gosto do tema, dos anos 50, mas... dá arrepios só de lembrar daquela tarde remota. É uma pena.
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